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ficaasaber

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Seg | 04.03.13

Opinião sobre "Um Beijo Inesquecível" de Teresa Medeiros

Titinha

Sinopse:

Laura Farleigh precisava de um marido. Se quisesse manter um teto sobre a cabeça dos irmãos, a orgulhosa filha do reitor teria de casar até ao dia do seu vigésimo primeiro aniversário. Ao encontrar inconsciente na floresta um misterioso desconhecido de rosto angelical e corpo de Adónis, que não se lembrava do nome e do passado, decide reclamá-lo como seu. Mal sabia ela que aquele anjo caído era afinal um demónio disfarçado.

Sterling Harlow, o famoso devasso conhecido como o «Demónio de Devonbrooke», acorda com o beijo encantador de uma formosa jovem que lhe confessa ser ele o seu prometido. Com as faces beijadas pelo sol e sardentas, Laura é uma jovem inocente apesar do encanto feminino das suas curvas. Quando lhe garante ser ele um perfeito cavalheiro, Sterling pergunta a si próprio se, para além da memória, terá perdido o juízo. Juraria não ser homem para se satisfazer apenas com beijos — principalmente os da doce e sensual Laura.

Tentando descobrir a verdade antes da noite de núpcias, um beijo inesquecível ateia a paixão que nenhum deles alguma vez esquecerá.

 

Opinião:

Começo por dizer que... Recuperei do último livro da autora e do "trauma Conn", esse "trauma" profundo que o protagonista do livro A Conquistadora causo na minha maravilhosa deusa interior (sorry mas até me esquecer da deusa interior de 50 Sombras, não consigo para de a utilizar e não li os livros), na minha essência como mulher pensante, esse foi curado pelo maravilhoso Sterling que mesmo com seu mau humor, no seu "sou um duque", no nariz empinado e no "não vou amar nunca", conquistou-me e colocou Conn bem fundo, no inferno onde ele deveria ter acabado o livro. Sim, Conn é um ódio de estimação.

Depois deste meu pequeno "destilar" de veneno sobre a outra personagem e de ter recebido um rebuçado do mais doce que há, posso dizer que a escrita da autora continua excelente, fluida, de leitura agradável e cativante que nos prende no "quero saber mais", no "quero saber como ela vai resolver as coisas", e no "ele vai perdoar quando souber?"...

 

Atenção, a restante opinião pode conter spoilers.

 

Quando procurei opiniões sobre o livro no site goodreads.com, li algumas desagradáveis em relação à personagem feminina.

Laura, era uma mulher de 20 anos, uma mulher que para receber a herança da casa onde morava com os irmãos, tinha que casar até ao seu aniversário, isto é, tinha 3 semanas para encontrar um noivo.

Sterling, um homem que cresceu com uma grande amargura. Quem não ficaria amargo, se o seu pai o tivesse vendido e se a sua mãe não tivesse a coragem para o impedir, homem que sofreu nas mãos do tio tirano, muitas vezes até para proteger a própria prima.

Foram estas duas personagem que a certa altura do livro se encontram, ela com toda a sua memória, ele sem se lembrar de quem era.

 

É verdade que podemos dizer que Laura, mente, que tenta a todo o custo levar o homem que encontrou na floresta, sem se lembrar quem é a fazer o que ela quer. A casar com ela, a ser reitor no povoado, resumindo ela tentar "fazer" o homem dos seus sonhos, que sou eu para a criticar para mais naquela época o tentar construir uma vida segura para ela e para os irmãos? Eu não consigo, mesmo que esteja a falar de uma personagem. Se medir tudo, ela prejudicou-se mais a ela, do que todos os outros, mesmo no meio dos enganos, das mentira a única que teve que arcar com as consequências foi ela mesmo.

Quanto ao "amadurecimento" de Sterling, pareceu-me que no meio da perda de memória, começou a redescobrir-se mesmo sem dar isso, como tão bem Laura referiu quando estava com ele em Londres, o homem que ele foi enquanto não se lembrava de nada, deveria ter sido o homem que ele se transformaria se tivesse crescido com o amor da mãe.

Porém depois de recuperar, Sterling voltou a sentir a mágoa, o rancor pela mãe mas aqueles dias que passou com Laura, na sua casa de infância, abanou o "Demónio de Devonbrooke" fazendo-o demonstrar que não era tão frio como queria parecer e tinha um coração enorme, mesmo que o quisesse afogar dentro do peito.


Houve alturas na 2º parte do livro que fiquei com o coração apertadinho e com uma lagrimazita nos olhos, algo que não é normal em mim. Uma foi quando ele constatou que o afastamento de Laura e dos irmãos, lhe estava a apagar a luz, a alegria e cada vez ela estava mais triste e mais sozinha, levando-o a... É melhor lerem o livro.

A outra foi quando ele leu o carta que Laura lhe deixa, sentir a emoção dele ao mesmo tempo da dela, foi de "cortar o coração" mas tudo se resolve.


Ah!!! Não posso esquecer dos irmãos da Laura e dos dois fieis empregados.

A Lottie, que terror de criança mas no meio de todo esse terror, ela só tinha medo de perder a irmã para um estranho e sempre que fazia uma asneira para atingir Sterling, só saia confusão.

George, um rapaz que queria ser o homem da casa mas a sua idade ainda não o deixava porém tentava por todos os meios proteger as irmãs.

O casal maravilhoso Dower e Cookie, o que eu ri com esses dois, ele com a paranóia que Sterling era um perigoso assassino e ela, porque já tinha visto tudo num homem... Ou talvez não fosse assim.


Concluindo, gostei deste livro, fiz as pazes com a Teresa Medeiros e não me arrependo de o ter comprado. Depois do livro A Conquistadora, não pensava dizer isto mas... Venho o próximo, cá estarei para comprar.


Em 5 estrelas, dei 4... Acho porque ainda não me esqueci do livro anterior.