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ficaasaber

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Qua | 17.04.13

Opinião sobre "Ligeiramente Casados" de Mary Balogh

Titinha

 

 

Sinopse:

 

Como todos os Bedwyn, Aidan tem a reputação de ser arrogante. Mas este nobre orgulhoso tem também um coração leal e apaixonado - e é a sua lealdade que o leva a Ringwood Manor, onde pretende honrar o último pedido de um colega de armas. Aidan prometeu confortar e proteger a irmã do soldado falecido, mas nunca pensou deparar com uma mulher como Eve Morris. Ela é teimosa e ferozmente independente e não quer a sua proteção. O que, inesperadamente, desperta nele sentimentos há muito reprimidos. A sua oportunidade de os pôr em prática surge quando um parente cruel ameaça expulsar Eve de sua própria casa. Aidan faz-lhe então uma proposta irrecusável: o casamento, que é a única hipótese de salvar o lar da família. A jovem concorda com o plano. E agora, enquanto toda a alta sociedade londrina observa a nova Lady Aidan Bedwyn, o inesperado acontece: com um toque mais ousado, um abraço mais escaldante, uma troca de olhares mais intensa, o "casamento de conveniência" de Aidan e Eve está prestes a transformar-se em algo ligeiramente diferente...


Opinião:

Quando li pela primeira vez o titulo do livro, soltei uma pequena gargalhada e perguntei-me como é que se pode ser "ligeiramente" casados? Ou se é ou não, não há "ligeiramente"... Certo?

Depois de ler a sinopse revolvi enveredar por esta autora, sim foi este livro que me fez começar a ler Mary Balogh.

Vamos lá ao "ligeiramente", foi um casamento de conveniência, foi um acordo entre Eve e Aidan, foi a única forma que Aidan encontrou para não faltar à promessa que fez a um colega de armas no seu leito de morte e ajudar Eve a salvar os seus "patinhos feio". Porém um casamento que era para ficar nos segredos dos Deuses, foge ao controlo dos dois o que os leva a algumas situações.

 

Aidan... Capitão Aidan, surpreendeu-me, como se diz na gíria portuguesas "saiu-me melhor que a encomenda", foi bastante engraçado vê-lo abrir muitos os olhos a determinadas situações, para as quais não estava habituado, vê-lo a aceitar uma ou outra situação que não era habitual acontecer na época, e principalmente vê-lo a trocar os pés pelas mãos no que toca à sua esposa, porque esta não fazia aquilo que ele esperava. Porém o que mais me "derreteu" o coração foi, ver como é que um homem daquele tamanho, seja em altura como em largura, consegue ter um coração tão lindo e amar acima de tudo, assim como voltar a sorrir.

Neste livro há a constatação que nem mesmo os homens podia ser o que queriam na vida, foi um momento triste saber os motivos do afastamento dos 2 irmãos mais velhos.

 

Eve, mulher independente, que sempre resolveu tudo sozinha sem o apoio de ninguém, quando se vê numa situação difícil, resolve abrir mão de um grande amor e casar com o capitão que lhe trás a noticia da morte do irmão. Eve pensa que "fechou a porta" a alguns sonhos pelo bem dos seus "patinhos feios" mas será que foi mesmo assim ou começa ela devagar e aos poucos, a amar o marido? Será que com pequenos gestos, olhares, sorrisos, toques e com o constante apoio do Aidan, ela começa a ama-lo??

É certo que... Ele muitas vezes falava demais e o que não devia mas sabem que é nesses momentos que ela mostra a força e a teimosia que tem! Cheguei a pensar no decorrer do livro, que Aidan não percebia como Eve funcionava ao contrário do Duke de Bewcastle.


Este foi um amor que cresceu lentamente, foi alimentado... Não aquela paixão avassaladora que conhecemos em muitos livros, gostei desse pormenor.


Ah! Como nos livros anteriores, houve alguém com que "embirrei" um pouco, mesmo percebendo que ele não deve ser tudo o que mostra, esse alguém foi o Duke de Bewcastle, já quanto à Freyja comecei a gostar um pouco dela.


O que dizer mais, nada! Um excelente livro, que me faz perguntar à Editora Asa, quando sai o livro do irmão Rennulf Bedwyn.


Em 5 estrelas, dei 4.

Dom | 14.04.13

Opinião sobre "Um Verão Inesquecível" de Mary Balogh

Titinha

Sinopse:

Kit Butler é um dos mais afamados solteirões de Londres, casar é a última coisa que lhe passa pela cabeça. Mas a sua família tem outros planos. Para contrariar o casamento que o pai lhe arranjou, Kit precisa de encontrar uma noiva... e depressa. Entra em cena Miss Lauren Edgeworth. Lauren foi abandonada em pleno altar pelo seu noivo, Neville Wyatt. Destroçada, decide que não voltará a passar pelo mesmo: nunca casará. O encontro entre estas duas forças da natureza é tão intenso como uma tempestade de verão... e ambos engendram um plano secreto. Lauren concorda alinhar na farsa em troca de um verão recheado de paixão e aventura. No final, ela romperá o noivado - o que afastará possíveis pretendentes - deixando-os a ambos livres. Tudo corre na perfeição, até que Kit faz o impensável: apaixona-se por Lauren. E um verão já não é suficiente para ele. Mas o tempo não para e Kit sabe que terá de apelar a mais do que as suas vulgares armas de sedução para conseguir convencer Lauren a entregar-lhe o seu coração... na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, para o resto das suas vidas.

 

Opinião:

Kit... Kit... Kit... Ele é-nos apresentado como um "bon vivant", um dos poucos homens que os pais não gostariam de ver a sua amada filha envolvida, por conta da sua fama mas será que Kit se coloca em situações "embaraçosas" sem motivos? Para isso temos que ler o livro...

Por outro lado temos Lauren, uma mulher que foi formatada, que foi criada para um determinado acontecimento, para seguir a vida de uma determinada forma mas isso muda, quando se vê confrontada com uma determinada situação que aconteceu no livro anterior. Lauren é uma mulher muito formal, que não aprendeu a descontrair, a sorrir e a realizar algo que não se esperava. Lauren fazia com que não tivessem nada a reprovar, mas será que isso é porque a própria é assim ou porque quer pertencer a algum lugar? Também temos que ler o livro para o saber...

São estas duas personagens tão diferentes que fazem um acordo e ficam juntos durante um Verão, e só posso dizer que esse Verão os vai mudar.

Não simpatizei com Lauren no primeiro livro mas neste, foi muito bom ver a personagem a descontrair, aprender a rir e a ser espontânea, a não se preocupar com o que os outros possam dizer ou pensar.

O que dizer do Kit, um maravilhoso homem, que achava que uma mulher "fria" não o divertia. Um homem que conseguiu abrir mão do seu próprio coração.

 

Algo que me aconteceu neste e no livro anterior, foi voltar a não gostar ou "embirrar" com uma personagem, aqui foi Freyja uma mulher do passado de Kit.

 

Resumo... Outro livro da autora que adorei, cada vez mais fico rendida a ela. Tenho ainda mais uma opinião para dar sobre o último livro da autora publicado, depois é esperar que a Editora Asa publiquei próximo.

 

Em 5 estrela, dei 4. 

Ter | 02.04.13

Opinião sobre "Uma Noite de Amor" de Mary Balogh

Titinha

Sinopse:

Ele é um aristocrata, um homem de sucesso e poder. Mas o seu coração ficou destroçado... em Portugal. Numa manhã perfeita de Maio… Neville Wyatt, conde de Kilbourne, aguarda a sua noiva no altar. Mas, para espanto geral, em vez da bela jovem que todos conhecem aparece uma mendiga andrajosa. Perante a nata da aristocracia, o perplexo conde olha para ela e declara que é Lily, a sua mulher! Ao olhar para aquela que em tempos desposou, que amou e perdeu nos campos de batalha de Portugal, ele compromete-se a honrar o seu compromisso… apesar do abismo que agora os separa. Até que Lily fala com franqueza…  E afirma querer começar de novo… e que Neville a ame verdadeiramente. Para isso, sabe que terá de estar à altura das expectativas dele, o que a leva a aceitar ser dama de companhia da sua tia e aprender as boas maneiras. A determinada Lily rapidamente conquista a admiração da alta sociedade, demonstrando ser uma condessa à altura do seu conde. Por seu lado, Neville está disposto a tudo para provar à sua formidável mulher que o que sentiu por ela no campo de batalha foi muito mais que desejo, muito mais do que o arrebatamento de… Uma noite de amor.

 

Opinião:

É um livro que começa nas terras do norte de Portugal, no nosso mês de Dezembro, nos anos de guerra com as tropas de Napoleão, com uma menina de 18 anos, que apenas vestia um vestido e uma casaca militar ajustada ao seu corpo mas mesmo assim largo, de pés descansos, olhando para a paisagem Portuguesa.

 

Neste livro o que mais me fascinou foi a protagonista feminina Lily, não que o Neville seja um mau personagem, porque não era mas a essência, a personalidade e a forma de ser de Lily cativou-me.

Uma menina que tinha uma sabedoria inata, uma sabedoria da vida, que cresceu no meio da guerra e dos soldados mas que não deixa de olhar para o bonito da vida, mesmo depois do que sofreu durante 7 meses, não deixou o lado perverso da essência humana, o lado feio da vida a corromper e tinha motivos para isso. Lógico que a marcou, que deixou um resto de medo, pânico, incerteza porém conseguia ver o que era melhor para ela e para os que a rodeia. Não tinha medo de arriscar e ir à busca das suas respostas e da sua aprendizagem. Gostei da personagem!

 

Neville, homem recto, de uma integridade notável. Que ama e não tem medo de amar, de esperar, de deixar ir, tem coragem de lutar pelos seus sentimentos e não os esconde. Protesta quando não concorda, magoa-se, tem consciência dos seus actos e das consequências. 

 

Quanto à história em si, há pequenas reviravoltas, há situações que me deixaram com um pequeno aperto no coração mas feliz por ver que tudo se resolveu. Sei que há quem ache que o livro foi "chatinho" mas gostei e "bebi" cada palavra e cada linha.

 

Neste momento já li a "continuação", o livro da Lauren uma personagem que não simpatizei mas... Opinião seguinte.

 

Para acabar, a escrita é bastante agradável e de fácil leitura, resumindo mais uma autora e série de época para acompanhar, quem diria que iria ficar fã de alguns livros de época/históricos ou como tão carinhosamente lhe chamo, "de quando os animais falavam".

 

Em 5 estrelas, dei 4.