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ficaasaber

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Biblioteca...

Sab | 30.03.13

Opinião sobre "Um Pequeno Escândalo" de Patricia Cabot

Titinha

 

Sinopse:

Quando a bela Kate Mayhew é contratada como dama de companhia de Isabel, a filha obstinada de Burke Traherne, o marquês vê-se numa situação impossível. Dividido entre saber que ela é exatamente aquilo de que Isabel precisa mas, para ele, a pior tentação possível, encontra-se constantemente perto de alguém que ameaça a sua independência. Conhecido pelo seu autodomínio férreo desde o dia em que apanhou a mulher com um amante, Burke jurou nunca mais arriscar-se a casar. Ao aceitar a oferta de emprego de Sua Senhoria, a temperamental Kate enfrenta dois perigos: sua atração irresistível por um homem que abdicou do amor, e um encontro com o seu próprio passado escandaloso... que ela não pode manter secreto para sempre.

 

Opinião:

Definitivamente, esta autora será obrigatória nas minhas estantes, gostei muito do livro.

Não me surpreendeu como o primeiro, talvez porque já esperava algo de bom mas não deixou de ser uma verdadeira surpresa e uma agradável leitura.

 

Kate é uma mulher que fora excluída da sociedade, a qual afirmara não querer voltar e por isso, torna-se preceptora de várias crianças. Porém depois de uma determinada ocorrência, é contratada pelo marquês como dama de companhia da sua obstinada e mimada filha. Kate é uma mulher de uma grande cultura, adora ler e até refere que os livros são a sua família, porém vê-se atraída por um homem extremamente rude na sua aparência, chegando a ter ataques de fúria.

Burke é-mos descrito logo na sinopse como um homem com um autodomínio férreo, contudo sai ao soco e ao pontapé com facilidade, e não havia situação pelo menos até uma determinada página do livro, que ele não tivesse vontade de atirar algo pela janela, um homem que estava habituado a ter o que queria, que se fechara para o amor, depois do divórcio porém o mais engraçado é que não deixava de ser um homem que amava ler, e que no fundo nos leva a pensar se realmente era tudo aquilo que demonstrava.

 

Gostei da história, não teve tantas picardias como "Rosa Selvagem" porém foi muito bem ver que neste livro quem sofreu mais foi o homem, não que a ela não tenha sofrido depois de um determinado momento, mas agarrou-se à sua realidade, ao que era e também a algo! O livro teve um pequeno mistério, um desaparecimento que levou duas pessoas na busca!

Houve uma personagem, um determinado conde que achei uma fofura, gostei deveras dele e uma menina mimada que aprendeu com os seus erros.

 

Não me "marcou" como o primeiro livro da autora porém é um livro que vale a pena. Recomendo.

 

Em 5 estrelas, deu 4.

Seg | 18.03.13

Opinião sobre "O Inferno de Gabriel" de Sylvain Reynard

Titinha

Sinopse:

O enigmático e sedutor professor Gabriel Emerson é um reputado especialista na obra de Dante. Mas à noite dedica-se a uma vida de prazer sem limites, não hesitando em usar a sua beleza de cortar a respiração para manipular as mulheres a satisfazerem cada capricho seu. Talvez por isso se sinta torturado pelo passado e consumido pela crença de que está para lá de qualquer salvação. Quando a jovem Julia Mitchell se inscreve como sua aluna de pósgraduação, Gabriel não consegue ficar indiferente. Ela é linda, deliciosamente inocente, um diamante em bruto para ele polir. Sempre que Julia se apercebe do olhar de predador dele, espera sentir receio, mas o que verdadeiramente sente é uma estranha luxúria que a assusta. Desejando desesperadamente possuí-la, Gabriel põe em perigo não só a sua carreira, como ameaça desenterrar segredos de um passado que preferia manter oculto. Uma história inebriante sobre amor proibido, luxúria e redenção, O Inferno de Gabriel retrata a jornada de um homem que procura escapar do seu próprio inferno pessoal enquanto tenta conquistar o impossível: perdão e amor.

 

Opinião:

Este livro está "conectado" e isso pode ser comprovado pelo "post-it" amarelo e tão chamativo que a capa do livro tem, como algo parecido, a tocar no tão famoso livro, As Cinquentas Sombras de Grey. Quanto a esse ponto, não sei dizer se está ou não correcto porque tudo o que soube sobre o livro referido anteriormente, foi descrito e transmitido por outras leitoras, porém de um aspecto estou certa, tem uma escrita melhor, mais cuidada e história.

Que me perdoem as "fãs" do Sr. Grey...

Pessoalmente sou uma anti "livros só de sexo", não sou pudica, não tenho problemas em ler cenas sexuais em livros porém, o livro tem que ter uma história, tem que ter um fundamento, algo mais para contar do que "comerem-se uns aos outros", porque sinceramente para isso, para ler sexo e somente sexo, há inúmeros site pornográficos pelas estradas da internet, basta ir ao google e chega-se lá, ai vê-se sexo por sexo, sem histórias e sem conteúdo! (desculpem o cru das palavras)

Haver sexo, amor, "sacanagem" é bom num livro, faz parte da vida mas ser o principal protagonista, não obrigada.

 

Depois desta pequena observação, vamos ao livro...

 

Aqui não há "deusas interiores", mais um ponto que soube das leitoras de 50 Sombras de Grey, a personagem feminina é somente uma personagem tímida, insegura em determinados aspectos, cora com alguma facilidade mas somente quando a personagem que a faz corar, tem algum significado para ela, é virgem mas não tão inocente como podia-mos pensar, passou por muito deste criança e essas vivências, fizeram com que tivesse uma perspectiva muito particular do amor, e do que queria nesse aspecto para a sua vida. Podia-se pensar que seria uma personagem fraca, manipulável mas não é de todo, tudo o que faz é por amor, e nesta altura da sua vida, quando a magoam, vira uma leoa e chega a confrontar sem meias palavras quem a fere. Desde as primeiras páginas, vi que são mais os outros que pensam que ela é frágil, por ser tímida, são aqueles com quem ela convive que a fazem frágil, não ela!

Outro aspecto da personagem que me agradou muito, é ser bastante madura, culta e inteligente. Mesmo quando confrontada com o lado mais negro de Gabriel, sempre conseguiu ver para lá da sua dor, para lá desse lado e olhar os por quês, para os motivos. Não sei como irá a personagem evoluir mas tem tudo para ser uma excelente personagem feminina.

 

Gabriel... Gabriel e Gabriel! Posso começar por dizer que nas primeiras 30 páginas do livro, tive vontade de atirar com o livro à cabeça de alguém (coitada da pessoas que fosse alvo, o livro é grande), era uma personagem arrogante, mal humorada, implacável, pretensiosa, chegava a ser mal educado, bruto, uma "grande cavalgadura" posso dizer. Porém quando numa determinada cena ele corou, amoleceu um pouco o meu coração, quando começou a luta interior entre o querer e o poder, na relação com a Júlia, comecei a pensar se ele era realmente como demonstrava ou se simplesmente era uma capa. Depois houve uma situação que mudou tudo, levando-me a pensar se a personagem iria se transformar num homem obcecado por uma mulher mas não...

Gabriel é um homem que passou por muito, algumas situações ele não teve culpa, outras foram por escolha própria, levando ao que é hoje ou aquilo que ele quer que seja, porque pensa que não merece melhor.

 

Vi estas duas personagens, como a luz e a escuridão, como a noite e o dia, como a lua e o sol... Uma precisa da outra, é preciso a bonança depois da tempestade. Como tão bem disse Gabriel... Ambos eram virgens, ela de corpo ele de coração.

 

Quanto à história, aqui se vê que o autor fez pesquisa, o livro não é somente a relação dos dois, lógico que é um ponto central mas não é o único. O autor fala sobre Dante e a sua Beatriz, sobre a obra Divina Comédia assim como toca em alguns pontos da obra, da viagem de Dante ao Inferno, Purgatório e o Paraíso, esta pesquisa em particular está bem presente não só no seminário de Gabriel, como na palestra e até em alguns diálogos dos protagonistas. O autor também coloca na sua escrita, outros livros e autores, pintores.

Outra situação do livro é o dilema de uma relação entre aluna e professor, das suas consequências se fosse descoberto.

 

Só uma cena me deixou com um gostinho de quero mais que foi a última. Compreendi porque teve que ser assim, compreendi toda a sua envolvência, antes e o depois mas queria mais... Queria toda a paixão de Gabriel, aquele lado mais "animal" que a personagem tem, que aqui não esteve presente... Mas compreendo por quê! Quem sabe no próximo.

 

Agora é esperar pelo 2º livro que sai já no próximo mês e pelo próximo ano, onde sairá o último da trilogia.

Há aspectos que se soube neste livro, que estou curiosa para ler como é que o autor irá resolve-los, e um dos pontos deixou-me triste mesmo compreendendo o porque de ter sido realizado, nele está um dos pontos alto da culpa, do "não mereço ser feliz" de Gabriel.

 

Recomendo, surpreendeu-me, não esperava que me agarra-se tanto, mas cheguei ao ponto de querer ler para saber mais, mais e mais.

 

Em 5 estrelas, dei 4!

 

Sab | 09.03.13

Porque sim...

Titinha

... E porque sou do contra...

 

Ontem foi o dia da mulher! E o por quê só escrever agora??? Porque sim!

 

 

É um dia bonito, lindo, maravilhoso, que todos os homens (ou quase) oferecem uma flor, fazem o jantar ou levam as suas mulheres a um restaurante. Ouvimos em todas as TV's, entendidos na matéria a falar das igualdades, do lutar, de isto e aquilo. Partilhamos fotos lindas, como mensagens lindas nas redes sociais, dá-se parabéns, palmadinhas e beijos... Mas como sou do contra pergunto... E os outros 364 dias? Hum!?!

Será que é necessário haver um dia da Mulher, para recebermos carinhos e atenções??? Para receber flores??? E os restantes???

Numa pesquisa pelo google (bendito google) vi que deste 1999 também há o dia do homem.

 

Eu quero ser lembrada todos os dias, quero ser respeitada todos os dias, quero ver reconhecido todos os meus direitos, cada dia do ano (sem esquecer os deveres, claro)... Não me parece que seja necessário haver dias, para nos lembrar-mos que somos mulheres, que são homens, que são crianças, que há um planeta chamado Terra, que temos que poupar água, um dia para celebrar o sexo ou até um orgasmo, algo faz parte da vida... Não é preciso ter um dia para nos prevenir sobre a SIDA, o coração, os diabetes, o cancro!!!

Isso tem que ser lembrado 365 dia... Deveria ser como respirar, não nos esquecemos...

 

Para mim é e foi mais um dia, um dia igual ao anterior, onde sei que sou mulher, que respeita dos homens, as crianças, o planeta, tenta não gastar muita água, gosta de sexo e de ter um orgasmo... Apoia a luta contra a SIDA, faz exames para ver como está o seu coração e tenta... Tenta não comer muitos doces...

 

Simplesmente digo... Sejam felizes e parabéns todos os dias, estamos vivos, pelo menos!

Ter | 05.03.13

Capas de Livros - Álbum 2

Titinha

Minha Biblioteca - Álbum 2


Sherrilyn Kenyan


Saga Dark-Hunter (Predadores da Noite)


 

Conto de Natal

 

J.D.Robb

 

 

Lara Adrian

 

Patricia Briggs

 

 Karen Marie Moning

 

 

Christine Feehan

 

Sandra Brown

 

Várias editoras...

Ter | 05.03.13

Capas de Livros - Álbum 1

Titinha

Minha Biblioteca... Álbum 1


Nora Roberts


Trilogia...


... da Herança


... das Três Irmãs


... Irlandesa

 

... do Círculo


... do Sonho


... do Jardim


... das Chaves


... dos 7



Sagas...


... da Baía de Chesapeake


... os Dovonans


... Corações Irlandeses


Os Irmão Hornblower


Livros Individuais





 

Várias editoras...

Seg | 04.03.13

Opinião sobre "Um Beijo Inesquecível" de Teresa Medeiros

Titinha

Sinopse:

Laura Farleigh precisava de um marido. Se quisesse manter um teto sobre a cabeça dos irmãos, a orgulhosa filha do reitor teria de casar até ao dia do seu vigésimo primeiro aniversário. Ao encontrar inconsciente na floresta um misterioso desconhecido de rosto angelical e corpo de Adónis, que não se lembrava do nome e do passado, decide reclamá-lo como seu. Mal sabia ela que aquele anjo caído era afinal um demónio disfarçado.

Sterling Harlow, o famoso devasso conhecido como o «Demónio de Devonbrooke», acorda com o beijo encantador de uma formosa jovem que lhe confessa ser ele o seu prometido. Com as faces beijadas pelo sol e sardentas, Laura é uma jovem inocente apesar do encanto feminino das suas curvas. Quando lhe garante ser ele um perfeito cavalheiro, Sterling pergunta a si próprio se, para além da memória, terá perdido o juízo. Juraria não ser homem para se satisfazer apenas com beijos — principalmente os da doce e sensual Laura.

Tentando descobrir a verdade antes da noite de núpcias, um beijo inesquecível ateia a paixão que nenhum deles alguma vez esquecerá.

 

Opinião:

Começo por dizer que... Recuperei do último livro da autora e do "trauma Conn", esse "trauma" profundo que o protagonista do livro A Conquistadora causo na minha maravilhosa deusa interior (sorry mas até me esquecer da deusa interior de 50 Sombras, não consigo para de a utilizar e não li os livros), na minha essência como mulher pensante, esse foi curado pelo maravilhoso Sterling que mesmo com seu mau humor, no seu "sou um duque", no nariz empinado e no "não vou amar nunca", conquistou-me e colocou Conn bem fundo, no inferno onde ele deveria ter acabado o livro. Sim, Conn é um ódio de estimação.

Depois deste meu pequeno "destilar" de veneno sobre a outra personagem e de ter recebido um rebuçado do mais doce que há, posso dizer que a escrita da autora continua excelente, fluida, de leitura agradável e cativante que nos prende no "quero saber mais", no "quero saber como ela vai resolver as coisas", e no "ele vai perdoar quando souber?"...

 

Atenção, a restante opinião pode conter spoilers.

 

Quando procurei opiniões sobre o livro no site goodreads.com, li algumas desagradáveis em relação à personagem feminina.

Laura, era uma mulher de 20 anos, uma mulher que para receber a herança da casa onde morava com os irmãos, tinha que casar até ao seu aniversário, isto é, tinha 3 semanas para encontrar um noivo.

Sterling, um homem que cresceu com uma grande amargura. Quem não ficaria amargo, se o seu pai o tivesse vendido e se a sua mãe não tivesse a coragem para o impedir, homem que sofreu nas mãos do tio tirano, muitas vezes até para proteger a própria prima.

Foram estas duas personagem que a certa altura do livro se encontram, ela com toda a sua memória, ele sem se lembrar de quem era.

 

É verdade que podemos dizer que Laura, mente, que tenta a todo o custo levar o homem que encontrou na floresta, sem se lembrar quem é a fazer o que ela quer. A casar com ela, a ser reitor no povoado, resumindo ela tentar "fazer" o homem dos seus sonhos, que sou eu para a criticar para mais naquela época o tentar construir uma vida segura para ela e para os irmãos? Eu não consigo, mesmo que esteja a falar de uma personagem. Se medir tudo, ela prejudicou-se mais a ela, do que todos os outros, mesmo no meio dos enganos, das mentira a única que teve que arcar com as consequências foi ela mesmo.

Quanto ao "amadurecimento" de Sterling, pareceu-me que no meio da perda de memória, começou a redescobrir-se mesmo sem dar isso, como tão bem Laura referiu quando estava com ele em Londres, o homem que ele foi enquanto não se lembrava de nada, deveria ter sido o homem que ele se transformaria se tivesse crescido com o amor da mãe.

Porém depois de recuperar, Sterling voltou a sentir a mágoa, o rancor pela mãe mas aqueles dias que passou com Laura, na sua casa de infância, abanou o "Demónio de Devonbrooke" fazendo-o demonstrar que não era tão frio como queria parecer e tinha um coração enorme, mesmo que o quisesse afogar dentro do peito.


Houve alturas na 2º parte do livro que fiquei com o coração apertadinho e com uma lagrimazita nos olhos, algo que não é normal em mim. Uma foi quando ele constatou que o afastamento de Laura e dos irmãos, lhe estava a apagar a luz, a alegria e cada vez ela estava mais triste e mais sozinha, levando-o a... É melhor lerem o livro.

A outra foi quando ele leu o carta que Laura lhe deixa, sentir a emoção dele ao mesmo tempo da dela, foi de "cortar o coração" mas tudo se resolve.


Ah!!! Não posso esquecer dos irmãos da Laura e dos dois fieis empregados.

A Lottie, que terror de criança mas no meio de todo esse terror, ela só tinha medo de perder a irmã para um estranho e sempre que fazia uma asneira para atingir Sterling, só saia confusão.

George, um rapaz que queria ser o homem da casa mas a sua idade ainda não o deixava porém tentava por todos os meios proteger as irmãs.

O casal maravilhoso Dower e Cookie, o que eu ri com esses dois, ele com a paranóia que Sterling era um perigoso assassino e ela, porque já tinha visto tudo num homem... Ou talvez não fosse assim.


Concluindo, gostei deste livro, fiz as pazes com a Teresa Medeiros e não me arrependo de o ter comprado. Depois do livro A Conquistadora, não pensava dizer isto mas... Venho o próximo, cá estarei para comprar.


Em 5 estrelas, dei 4... Acho porque ainda não me esqueci do livro anterior. 

Seg | 04.03.13

Opinião Sobre a Trilogia dos Sete da Nora Roberts - "Irmãos de Sangue" e "Ritual de Amor"

Titinha

Até ao momento só foram editados em Portugal dois livros da trilogia, Irmãos de Sangue e Ritual de Amor e é sobre eles que vou falar.

 

Esta trilogia baseia-se na história de três amigos que aos 10 anos se tornam "irmãos de sangue", e com esse acto eles libertam uma entidade do mal, que coloca a sua pequena cidade num caos de 7 em 7 anos. Eles vão ter a ajuda de 3 mulheres, que ficaremos a saber estão ligadas a eles e aos acontecimentos, tentam os 6 colocar fim a este mal que domina a cidade.

 

Irmãos de Sangue

Sinopse do 1º livro:

Na pacata cidade de Hawkins Hollow, três amigos que partilham a mesma data de aniversário fogem para os bosques para uma noite de divertimento. Mas o que era apenas uma brincadeira rapidamente se transforma num pesadelo quando o juramento de irmãos de sangue que fazem liberta uma maldição de trezentos anos.

Vinte e um anos depois, Cal Hawkins e os seus amigos assistem a uma semana de tragédias inexplicáveis que assombram a sua cidade, e que se repete a cada sete anos. Quinn, uma famosa jornalista, está decidida a descobrir a maldição que paria sobre Hollow e, apesar dos protestos de Cal, fará tudo para desvendar esse mistério. Mas quando os primeiros sinais malévolos voltam a surgir, não é apenas a sua terra que Cal tem que proteger, mas também o seu coração.

 

Opinião:

Como o titulo tão bem diz, é o começar da história. 3 amigos que nasceram no mesmo dia, resolvem fazer um pacto, um ritual de sangue quando completam os 10 anos, só que não sabiam que esse ritual, ia libertar uma entidade maligna que colocará a sua cidade em perigo de 7 em 7 anos. Neste livro saberemos como cresciam estes crianças e como isso os irá marcar enquanto adultos.

Este livro fala-nos de Cal, o amigo mais protector, o amigo que a todo o custo tenta proteger e libertar a cidade que tanto ama, e todos os que lá habitam.

Passado 21 anos deste os primeiros acontecimentos, aparece na cidade uma jornalista que quer escrever sobre essa maldição, porém quando esta conhece Cal e os seus "irmãos", descobre que está ela também ligada a estes incidentes e com isso ajudará à sua resolução.

Escusado será dizer que ela e o Cal são o primeiro casal e que juntos terão que combater o primeiro ataque do "ser das trevas".

Quanto às personagens, gostei muito do Cal, como quase todos os protagonistas masculino da Nora, o Cal é um homem que a maior parte das mulheres de carne e osso, não se importava de ter na sua vida, pois é leal e ama acima de tudo.

Quinn, houve alturas que me fez revirar os olhos mas no seu todo, não é uma má protagonista e resolveu acolher HawKins Hollow como seu lar e fazer tudo para a libertar deste mal...

 

Mais um excelente livro da Nora Roberts, o ínicio de uma trilogia que de certeza vou gostar muito.

 

Em 5 estrelas, dei 4...

 

Ritual de Amor

Sinopse do 2º livro:

Para Fox, Caleb e Gage o número sete representa tragédia. Há muitos anos, um ritual inocente entre eles libertou um mal antigo na sua terra natal. Como resultado, sete dias de loucura repetem-se a cada sete anos. Agora, já homens, sentem esse mal a regressar. Visões de morte e destruição atormentam-nos. Mas este ano, três mulheres juntaram-se à batalha: Layla, Quinn e Cybil. Será que também elas estão ligadas a essa maldição?

Desde criança que Fox tem a capacidade de ler outras mentes, um talento que partilha com Layla. E para combater a escuridão que ameaça a cidade, Fox precisa de ganhar a confiança de Layla. Infelizmente ela não consegue aceitar esse misterioso talento e a nova intimidade com Fox apavora-a. É que Layla sabe que quando abrir a sua mente não terá qualquer defesa perante o desejo que ameaça consumi-los a ambos…

 

Opinião: 

Primeiro quero dizer e que me perdoe a editora Saída de Emergência, que o título para mim não deveria ter sido, Ritual de Amor mas sim Ritual de Sangue, tem muito mais a ver com o livro e principalmente com a parte final do mesmo.

Porém retirando isso foi mais um excelente livro.

Fox ficou no meu coração, ele tem o coração do tamanho do mundo, é um amor, o que ele fez pela irmã dá para ver o quanto ele consegue amar e o que ele está disposto a fazer pelos que ama. Uma personagem carinhosa, justa e que não tem medo de amar mesmo que venha a magoar-se... Um homem que qualquer mulher amaria de olhos fechado.

Layla... Hum!!! Até meio do livro ainda compreendi como ela se sentia, das 6 personagens do livro é a única que "caiu de pára-quedas" no meio daquela confusão. Cal, Fox e Gage sempre foram amigo e cresceram com esta maldição, Quinn e Cybill eram amigas desde a universidade, já Layla não. Compreendi até ai mas depois começou a irritar-me o "não sei se goste, não sei se quero, não sei, não sei". Não foi de todo uma protagonista que tenha gostado mas o Fox, colmatou essa "falha" da Layla. Ele é simplesmente maravilhoso.

Quanto ao desenrolar da história, os 6 personagens estão cada vez mais ligados e juntos conseguiram ganhar mais uma batalha.

 

Agora é esperar pelo último e derradeiro livro, onde Gage e Cybill serão o par porém pelo pouco que li, pela já introdução deste casal, ambos devem ter feridas mais profundas para sarar, Gage tem de certeza, já Cybill pouco ainda sei sobre ela.

 

Em 5 estrelas, dei 4, só não dei 5 por culpa da protagonista.