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ficaasaber

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Qua | 27.02.13

Opinião sobre "Anoitecer" de Karen Marie Moning...

Titinha

Sinopse:

«O meu nome é MacKayla; Mac, para simplificar. Sou uma vidente de sidhe, uma das que vê os Fae, um facto que aceitei apenas há pouco tempo e com grande relutância.
A minha filosofia é muito simples – fico feliz quando ninguém anda a tentar matar-me. Mas não tenho tido razões para estar feliz ultimamente, desde que as paredes entre o Homem e os Fae se desmoronaram. Na verdade, não existe um único vidente de sidhe vivo que esteja feliz desde então.»

Antes de ser assassinada, a irmã de MacKayla deixou uma única pista sobre a sua morte – uma mensagem enigmática no telemóvel de Mac. Numa viagem à Irlanda em busca de respostas, Mac vê-se subitamente perante um enorme desafio: conseguir manter-se viva até conseguir dominar um poder que não fazia ideia possuir, um dom que lhe permite ver para lá do mundo do Homem, para o perigoso reino dos Fae…

Enquanto Mac mergulha cada vez mais fundo na tentativa de solucionar a misteriosa morte da irmã, todos os seus movimentos são seguidos pelo sombrio Jericho… e o implacável V’lane – um príncipe Fae que transforma o sexo num vício para as mulheres humanas – aproxima-se dela. À medida que as fronteiras entre os dois mundos começam a desmoronar-se, a verdadeira missão de Mac torna-se clara: encontrar o poderoso Livro Negro Sinsar Dubh antes que mais alguém o reclame, pois quem conseguir obtê-lo primeiro terá o controlo completo sobre ambos os mundos…

 

Opinião:

Não é a primeira vez que leio Karen Marie Moning, já conheço a autora da saga Highlander e como conheço essa saga, não achei estranho o "povo" que a protagonista consegue ver!

Como já conhecia a escrita da autora, o que foi novo para mim e sou sincera também um pouco frustrante, foi o livro (ou livros já que é também uma saga) ser narrado somente pela protagonista, pela Mac, não conseguimos ter o feedback do lado masculino da história... Frustrante, para o meu eu interior!!

Contudo lá fui empurrando esse pormenor com a barriga e andei na história.

Houve alturas que o Jericho, mais propriamente Barrons como a Mac o tratava, me tiravam do sério.

Achei em quase todos os momentos, que ele era bruto, mal educado, sempre que se aproximava da Mac a magoava fisicamente e tem o poder de me irritar com o "Senhora Lane"... Tudo bem que queira manter a distância, que queria ser o frio, arrogante e gritar ao mundo que não a queria ali com ele, que não gosta dela mas... Mas... É preciso trata-la o livro todo por "Senhora Lane", é preciso? Ah!!! Mas espera... Depois dele ser um querido (pouco ainda) e de ter feito um acto bom (acho foi mais porque precisa dela), lá a trata por Mac (ouvi sinos de alegria) mas estes duraram pouco, os sinos e o tratar pelo nome. Sim já sei, ele tem que ser mau, lindo mas mau e mau!!

Salvou-se também o ter-lhe pintado as unhas, foi um amor. Fiquei a gostar um pouquinho mais dele mas ainda tenho uma "raivinha", e espero pelos próximos livros para ver como fico.

A Mac! Gostei dela, coitada cai num mundo que não conhece, nem pensava que existisse, é usada mesmo sabendo disso, sofre pela irmã, pelos pais e por uma verdade que ela não sabia mas não deixa de ter a sua piada, de ter humor e de ser forte... Gostei!

 

Quanto à história, achei o livro uma introdução à saga, parece-me que os próximos serão mais emocionantes e cheiros de aventura e por favor, conhecendo a Moning, quero um pouco de "sacanagem"...

 

Em 5 estrelas, dei 4!

Qua | 27.02.13

Opinião sobre "Traição Mortal" de J.D.Robb

Titinha

Antes de falar do livro, vou falar um pouco sobre a série Mortal.

J.D.Robb é o pseudónimo da escritora Nora Roberts e é sobre este nome, que a autora escreve uma série policial, a história começa no ano de 2052 e este foi um dos motivos que me fez pensar se queria começar a lê ou não, porque fora livros de época/históricos, outro genero literário que não gosto é ficção cientifica, as histórias rocambolescas de naves espaciais, seres com antenas e verdes. Porém nada disso está presente na série... Ok, há coisas que nos levam para um ano futuro, como viagem para fora do planeta, carros que tanto andam em terra como no ar, "maquinazinhas" que nos preparam num piscar de olhos, um bife com batatas fritas... Não há doenças, as pessoas vivem muito mais, as armas são proibidas, comunicações são feitas por contacto visual (algo que já acontece), etc... Etc... Não vi homens verdes, a não ser o MacNab mas esse é porque usa roubas muito "chamativas"... De resto, as emoções são as mesmas, as pessoas matam, morrem, amam, sofrem, lutam, sorriem, são felizes, amigas, tem maldades, são psicopatas... Todo o que estamos habituados no nosso tempo.

 

A escrita da autora não me era estranha, já que a "acompanho" como Nora Roberts, só não conhecia assim tão bem a sua vertente policial, já que como Roberts esse toque policial é leve, aqui tomei contacto com a escrita mais forte e até macabra de assassinatos, e todo o que implica os mesmos.

 

Esta série baseia-se essencialmente em dois personagens.

Eve... Eve Dallas, Tenente de homicídios, do departamento de polícia de Nova Iorque, uma mulher que sofreu abusos até aos seus 8 anos, onde foi encontrada em Dallas, sem saber quem era e sem lembrar do passar. É uma personagem muito dura, crua, sem um pingo de vaidade, nasceu para ser policia, para "tomar" conta dos mortos e de lhe fazer justiça. Esta mulher, que não quer amarras, esta mulher que não sabe transmitir os seus sentimentos, que não quer senti-los acaba por dizer no último livro editado em Portugal esta pequena frase:

 

- Quando te conheci - disse Eve cuidadosamente, - não te queria na minha vida. Eras uma grande complicação para mim. De cada vez que olhava para ti, que ouvia a tua voz ou que pensava em ti, simplesmente, a complicação tornava-se maior.
- E agora?
- Agora? És a minha vida. (...)"


E quem é o felizardo que ouviu esta frase, é um dos melhores personagens masculino que já li nos livros.

Roarke, um homem misterioso, um homem riquíssimo, um homem com um passado obscuro, irlandês, nasceu em Dublin, filho de um pai violento, não conhece a mãe ou até ao momento não temos informação sobre ela, cresceu na rua a cometer pequenos (ou grandes) crimes mas neste momento é um homem respeitado. Ama acima de tudo a sua mulher e ai de quem lhe tocar com um dedo para a magoar... Homem charmoso, lindo, de um enorme magnetismo, olhos azuis e boca de poeta.


Como é óbvio, há na série outras personagens, como um empregado do Roarke, o Summerset que veio com ele de Dublin, uma amiga cantora da Eve a Mavis, o antigo mentor e parceiro da Eve, capitão Feeney, a nova parceira da Eve a detective Peoboy o detective McNabb, um ás nos computadores e a Dra. Mira a psicóloga que trabalha com a policia.


Em Portugal até agora já foram editados os seguintes livros:

1. Nudez Mortal 
2. Glória Mortal 
3. Fama Mortal 
4. Êxtase Mortal
5. Cerimónia Mortal
6. Vingança Mortal
7. Oferenda Mortal
8. Conspiração Mortal
9. Lealdade Mortal
10. Testemunha Mortal
11. Julgamento Mortal
12. Traição mortal


Agora o último livro que li.


Sinopse:
Durante uma gala no luxuoso Hotel Palácio Roarke, uma criada prestes a começar mais uma noite de rotina encontra o seu pior pesadelo. Um assassino deixa-a morta e estrangulada. Eve Dallas está presente no evento e torna-se imediatamente a detective encarregue do caso. Os resultados de ADN apontam para um assassino em série, procurado pelo FBI, que está à solta há mais de quarenta anos. Mas neste estranho caso, conhecer o assassino não basta para resolver o crime. Há mais alguém envolvido. Alguém com motivos pessoais.
Como se não bastasse, Roarke acaba de receber a visita de um velho amigo dos seus anos como ladrão e vigarista em Dublin. Para Eve o momento da chegada é muito suspeito e, para complicar as coisas, tudo aponta para a aterradora possibilidade de o próximo alvo do assassino ser o seu próprio marido. Conseguirá ela travar a tragédia a tempo?


Opinião:

O que dizer... Mais um excelente livro.

Este livro ao contrário dos anteriores se a minha memória não falha, sabemos logo quem é o assassino, quem anda a matar, não temos é a informação de quem são os seus mandantes porém a meio do livro ficamos com ideia de quem é/são. Este ponto não tirou a emoção e continuamos, eu pelo menos continuei a ler com prazer.

Ficamos a saber um pouco mais sobre o misterioso passado do Roarke, vemos como está a relação entre ele e a Eve, assim como outras que começaram em livros anteriores. Há mais uns quantos mortos, mas o que seria dos livros de Eve sem mortos, há mais umas mazelas mas no fim tudo se resolve e ficamos sentadinhos no sofá a pedir por mais, pelo próximo livro, pela próxima aventura de Eve e o seu maravilhoso marido Roarke.

 

Série a não perder.

 

Em 5 estrelas dei 4!

Qua | 13.02.13

Opinião sobre "A Cama da Paixão" de Laura Lee Guhrke

Titinha

Sinopse:

Londres, 1833. Quando numa noite Lady Viola conheceu o galante visconde John Hammond foi amor à primeira vista. Vendo-se repentinamente envolvida numa relação séria, só se apercebeu da chocante verdade após o casamento: o seu amado John nunca tinha gostado dela verdadeiramente, casando com ela apenas pela sua fortuna... e o pior, é que ele não via nada de errado nisso. Desolada, Viola jurou nunca mais permitir que o canalha que a tinha enganado se voltasse a deitar com ela. John, na verdade, nunca teve a intenção de ferir a bela e determinada mulher que se tornou numa estranha para ele. Agora, depois de anos de um casamento faz de conta, ele precisa de um herdeiro, e vê-se confrontado com um intrigante e atraente desafio: ter de seduzir a sua própria mulher. Ele tem de convencer Viola a regressar ao seu leito matrimonial, mas desta vez pode ser ele o único a perder o coração.


Opinião:

A Cama da Paixão, é o segundo livro que leio da autora, e assim como o primeiro gostei. A acção passa-se em 1833 como tão bem refere a sinopse, mas os personagens para meu belo prazer, tratam-se como se o ano fosse 2013. Posso dizer mais uma vez, que esqueci muitas vezes o ano que decorria a história, outro ponto bastante agradável!

A escrita da autora não me era desconhecida e como tal já sabia ao que ia, fluida e de leitura fácil, o livro foi lido com rapidez e alegria.

O título não podia estar mais longe da realidade do livro, quem olha para ele, pensa que é um livro sexual mas... Não, nada disso!

John foi um personagem que me fez sentir "sentimentos" controversos, se em alguns momentos o achava maravilhoso, amável, brincalhão, havia outros que o achava terrivelmente infantil, inconstante e imaturo. Queria receber muito mas dar pouco, criticou o pai e não foi diferente até certo ponto, nunca amor, não sabia amar e tinha pouco consciência dos seus actos, e quando chamavam a atenção para eles, "desprezava" essa opinião, desvalorizava... Nunca pensei, melhor achei que nunca iria referir isso aqui no blog mas era um homem que pensava muito pouco com os neurónios, com a massa dita cinzenta e muito mais com outra parte da anatomia masculina... E era esse "amaranhado" de contradições, de emoções, que me levou a gostar e a não gostar dele.

Viola, uma mulher que teve mesmo que amar muito este homem para passar por tudo o que passou e mesmo assim, muitas vezes ele não compreendia as suas cobranças, a culpava dos problemas do casamento, das traições e por quê? Porque lhe disse não a uma coisa!

Era uma mulher que tinha medo de amar novamente, de se entregar, de voltar a confiar, uma mulher que demonstrou o quando o amava novamente, quando aceitou a derradeira "pedra" que ele colocou nos seus braços, pois nem naquela altura era fácil uma mulher aceitar esse acto.

Uma grande mulher que ensinou um homem a crescer, um homem que no final aprendeu com os seus erros e como um dos seus "amigos" disse: "Fez a maior figura de parvo"...

 

Mais um livro maravilhoso a juntar à minha colecção, vale a pena, aconselho.

 

Em 5 estrela, dei-lhe 4!

Qui | 07.02.13

Opinião sobre "Um Amor Quase Perfeito" de Sherry Thomas

Titinha

Sinopse:

Para toda a sociedade de Londres, Lorde e Lady Tremaine tinham a situação ideal: um casamento assente na educação, cortesia e liberdade¿ sob todos os pontos de vista, um casamento perfeito. A razão? Durante os últimos dez anos, marido e mulher residiram em continentes separados. Mas por uma vez, as coisas para os Tremaine alteraram-se. Quando Gigi Rowland pôs pela primeira vez os olhos em Camden Saybrook, a atracção foi imediata e avassaladora. Mas o que começou com uma faísca de paixão terminou em traição na manhã a seguir ao casamento, e agora, Gigi quer ser livre para casar de novo. Quando Camden regressa da América com uma exigência chocante em troca da sua liberdade, a decisão de Gigi terá consequências que ela nunca imaginara, à medida que os segredos se revelam e o desejo se reacende, um dos casais mais admirados de Londres terá de se apaixonar de novo, ou separar-se para sempre.

 

Opinião:

Um Amor Quase Perfeito, deve ter sido dos poucos livros que no decorrer da sua leitura esqueci que era de época, não só pela escrita da autora, como todos aqueles "salamaleques" da altura só aconteciam quando de situações sociais, assim como os protagonistas tratavam-se pelos seus respectivos nomes e por "tu", só lançando o Lorde, Lady ou o você, quando estavam chateados um com o outro.

Quando li opiniões sobre o livro, fiquei a saber que o mesmo andava entre o presente e o passado, e isso foi algo que me deixou um pouco apreensiva, sou sincera mas esse pagina sim, pagina não entre o passado e o presente (ok exagerei um pouco), não criou qualquer conflito interior, nem a mim nem a todas as deusas que possam existir em mim. Senti como se fosse o desenrolar de duas histórias diferentes com os mesmos protagonistas, ao mesmo tempo que ia sabendo como se resolvia o conflito em que se encontravam, ia sabendo os motivos que levaram a esse conflito. Gostei, só temos que estar com muita atenção às datas, muita atenção. 

 

A escrita da autora é muito boa, envolve o leitor e faz-nos querer saber mais, criou excelentes personagens, de carácter forte e decidido.

As personagens, eram muito jovens quando do acontecimento que os levou à separação, ele um jovem orgulhoso, ela uma jovem imatura, ele não compreendeu um acto e ela jogou com as armas que tinha, ambos magoaram, ela antes do casamento, ele depois do mesmo.

Agora podem perguntar... Quem eu acho que teve a culpa? Os dois...

Quando da leitura das primeiras páginas e com a força da escrita da autora, eu senti o desprezo, o quase ódio e até o nojo que Camden dizia ter pela mulher, chegava a ser tão palpável que me perguntava... Porque é que um homem ainda jovem, um homem que podia voltar a casar, queria um filho da mulher que desprezava, sim, pode-se dizer que foi uma pergunta ingénua, que lá no fundo ele a amava e era só um pretexto para não dar o divórcio mas neste ponto, nesta observação, devo admitir que a culpa é mesmo da autora, pois com a sua escrita levou-me a questionar esse motivo.

Porém com o decorrer do livro, tudo começa a ficar mais claro. Achei que a vingança foi demasiado cruel, fazendo sofrer aos dois, cheguei a cogitar que o acto teria sido muito pior, óbvio que não foi bonito, claro que a Gigi não o deveria ter feito mas a primeira impressão, a forma dela dizer tudo o que pensa, a forma como se conheceram levou o Camden a não acreditar no amor dela e a sentir-se como se sentiu.

Gigi, cometeu um acto que há partida sabia que não o deveria cometer, mas quem sou eu mesmo em livro, para apontar o dedo a alguém que fez algo por amor, podemos dizer que ela "atirou barro à parede a ver se cola", no meio de tudo, não o obrigou. Foi por esse motivo que nunca compreendi a magnitude da vingança de Camden, ela sofreu não só de amor mas também de corpo (quem leu o livro vai perceber). Não consegui criticar quando Gigi pediu o divórcio e o motivo para o requerer, nem das primeiras escolhas que fez, quem gosta de ser magoado uma segunda vez, quem gosta de pedir uma segunda oportunidade a alguém que nunca lhe deu? É complicado!

Duas personagens fortes, que se complementavam uma à outra mas não queriam admitir, que se amam para além da razão e dos anos mas que terão que se perdoar um ao outro e a si mesmos.

 

No meio de todas estas letras e palavras, quem me surpreendeu mesmo, foi a mãe da Gigi, quem diria. Quem diria mesmo.

 

O que mais posso dizer, nada. Um excelente livro, que me fez esquecer que é de época e que desfrutei cada página, recomendo.

 

Em 5 estrela, dou-lhe 4.

Seg | 04.02.13

Opinião sobre "À Luz da Meia-Noite" de Sherrilyn Kenyon

Titinha

Sinopse:

Conheçam Aidan O’ Conner.
Uma celebridade generosa que tudo oferecia e nada pedia em troca… até ser enganado pelos que o rodeavam. Agora Aidan nada quer do mundo ou sequer fazer parte dele.
Quando uma estranha mulher aparece à sua porta, Aidan sabe que já a viu antes… nos seus sonhos. Uma deusa nascida no Olimpo, Leta nada sabe do mundo dos humanos. Mas um inimigo implacável expulsou-a do mundo dos sonhos e para os braços do único homem capaz de a ajudar: Aidan. Os poderes imortais da deusa derivam de emoções humanas, e a raiva de Aidan é todo o combustível que precisa para se defender…

Uma fria noite de inverno irá mudar as suas vidas para sempre… Aprisionados durante uma tempestade de inverno brutal, Aidan e Leta terão que conquistar a única coisa que os poderá salvar a ambos – ou destruí-los – a confiança. Conseguirão triunfar sobre todos os obstáculos?

 

Opinião:

Devo ser das pessoas mais suspeitas para falar e dar opinião sobre os livros da SK, por mais que leia que os mesmos são mais fracos, que ela está a inventar coisas rocambolescas, que anda a "trocar os pés pelas mãos", não consigo deixar de gostar dos livros, seja que temática for, seja que personagem for, fica num cantinho do meu coração e memória, só reservado para os livros dela. Por brincadeira digo que tenho um "fetiche" por ela, bem não quero cá confusões, "fetiche" pelos seus livros. 

 

Este À luz da Meia-Noite, relata a história do um homem normal Aidan, que no decorrer de toda a sua vida, deu tudo de si aos outros e só levou "pontapés na boca", palavras do mesmo, que se isola do mundo no alto da sua montanha, até que uma linda mulher lhe bate à porta, Leta uma deusa dos sonhos, está vai atrás da fúria de Aidan conta o mundo, para com a força dele combater um velho inimigo, Dolor o deus da dor. Esse deus coloca a vida de Aidan em risco. Não vou entrar mais na história, para assim não desvendar mais do que devia, tem que ler para saber mais.

É um livro que para mim parece mais um conto (pelo seu tamanho e história), do que um livro que desenvolve a história dos Dark-Hunter. Porém não deixa de ser muito bom de ler, já que a Kenyon escreve de uma determinada forma, que nos leitores (falo por mim claro) conseguimos sentir toda a dor, a raiva e a mágoa de uma personagem. Ah! Esquecia do mimo que nos é dado no final do livro, é Natal e esse Natal percorre todas as casas. 

 

Recomendo este pequeno mas saboroso livrinho.

 

Em 5 estrelas, dou-lhe 4.

 

 

 

Seg | 04.02.13

Sherrilyn Kenyon e a Saga "The Dark-Hunters"

Titinha

 

 

 

Conheci esta autora, quando resolvi adquirir um pack onde vinha o primeiro da série juntamente com o livro "Recife" da Nora Roberts, na altura comprei mais por causa do livro da Nora, porém achei que valeria a pena e se não gostasse não chorava muito o dinheiro!

Quem lê a saga, sabe que o primeiro livro nada tem a ver com a mesma, isto é pouco nos dá a conhecer o mundo dos "Dark-Hunters" porém para primeiro livro, o livro que me levou a conhecer a escrita da Sherrilyn foi muito bom, deixando-me completamente rendida à saga, de uma tal maneira que foi logo adquirir o seguinte, esse sim, já "tocava" no mundo dos Dark-Hunters e o qual me foi apresentado a personagem que mais "amei", Acheron!

 

Um pouco da história no seu global.

Cada livro retrata um guerreio, um Deus, um ser. A própria Saga é "dividida" em Dark-Hunter, Dream-Hunter e Were-Hunter... Predadores da Noite, Predadores dos Sonhos e Predadores dos Homens, em português, devo admitir que a principio demorou um pouco a entrar nesta "divisão" mas como se diz, "primeiro estranha-se, depois entranha-se" e aconteceu isso comigo. Também entram nas histórias, nos livros muitos Deuses Gregos, Romanos e Atlantes.

Como é lógico, temos os humanos mas também uma "raça" chamada Apollites que mais tarde se podem tranformar em Daimons.

 

Dark-Hunter (Predadores da Noite) - Normalmente são guerreiros antigos, desde Romanos, Celtas, Gregos, que por algum motivo foram brutalmente assassinados, e na hora da sua morte venda a alma a Artémis, Deusa Grega da fertilidade, caça, parto e pragas, os transformando em Dark-Hunter, homens imortais, sem alma que vivem de noite (o sol faz-lhe mal), e um dos motivos para existirem é exterminar o Daimons.

Artémis é irmã gémeas do Deus Apollo.

 

Dream-Hunter (Predadores dos Sonhos) - São Deuses, entrar nos sonhos dos outros sejam humanos, Deuses ou predadores, para darem um pouco de paz, porém este dividem-se em duas "classes" mas para não entrar muito "por ai", basta dizer que uma das "classes" são os renegados, os "bad boy"...

 

Were-Hunter (Predadores dos Homens) - Como explicar, pudesse dizer que são um variante dos Apollites, foram "criados" quando um rei, que se apaixonou-se por uma mulher Apollites e conhecendo a sua maldição, sendo ele também um mágico (se a minha memória não me atraiçoa), fundio o ADN dos Apollites com animais. Aqui também há duas "classes" diferentes, os que a sua essência é humana, e os que é animal. 

 

Apollites - Filhos de Apollo, criados por este. Porém quando lhe mataram a amante humana e o filho, ao 27 anos da mesma, lançou-lhe a maldição que todos eles só vivem até aos 27 anos e como não os queria ver e sendo ele o Deus do sol, morriam se andassem de dia.

 

Daimons -  São os Apollites que para não morrerem ao 27 anos, começavam a consumir alma humanas.

 

Até este momento em Portugal, foram editados 14 livros. Porém a autora prepara em Agosto o lançamento do 23º livro.

 

1º - Amante de Sonho (Fantasy Lover): Julian e Grace, neste livro ainda não nos é apresentado o mundo dos Dark-Hunter, foca-se sim na maldição de um guerreiro, este ficou preso num livro e foi transformado em escravo sexual, e será Grace quem tentará quebrar essa maldição. Devo desde já informar, que todos os homens desta série são digamos que lindos.

 

2º - Prazer da Noite (Night Pleasures Hardback): Kyrian e Amanda, foi aqui que conheci pela primeira vez o Predador da Noite, Kyrian guerreiro que foi atraiçoado, o que o levou à sua própria morte e Amando uma mulher que "quer" ser normal e não ter nada a ver com uma família ligada ao paranormal. Mas vesse envolvida com um guerreiro imortal e que tudo fará para lhe devolver a alma. Aqui conheci o protagonista do próximo livro.

 

3º - O Abraço da Noite (Night Embrace): Talon e Sunshine, neste livro foi-me apresentado mais dois predadores da noite, que terão os seus próprios livros, Zarek e Valerius. Este livro descreve-nos o envolvimento de deuses na libertação da deusa da destruição, Talon e os restante, irão fazer tudo para que isso não aconteça, é aqui que comecei a ter um pequeno/grande "fetiche" pelo enigmático e maravilhoso Acheron, chefe dos predadores. 

 

4º - Dança com o Diabo (Dance With The Devil): Zarek e Astrid, este será um dos predadores que mais sofreu em vida... Depois de fazerem com que ele cometesse alguns erros no livro anterior, Artémis decretou a sua morte mas alguém de um enorme coração, consegue dar a volta e colocar a ninfa da justiça Astrid no caminho de Zarek, será esta a decretar a sentença da sua vida. Foi dos melhores livros que li, adorei este guerreiro.

 

5º - O Beijo da Noite (Kiss of the Night): Wulf e Cassandra, é neste livro que tomamos conhecimento da perspectiva dos "vilões" da série, Cassadra é última da linhagem com o sangue de Apollo e o destino do mundo está num acto que ela terá que realizar! Wulf, pareceu-me dos pouco predadores que não odiava o mundo, a sua transformação foi ligeiramente diferente dos restante. Gostei de saber como é que uma raça vive, sabendo que morrerá aos 27 anos. 

 

6º - Jogos na Noite (Night Play): Vane e Bride, primeiro livro de um Were-Hunter, predadores dos homens. Um dos livros com mais carga erótica, não fosse ele um lobo, Bride, uma mulher um pouco acima do "ideal" para muito homens, mas não para o lindo e maravilhoso Vane. O transformar-se em lobo, irá trazer algumas peripécias.

 

7º - Sedução na Noite (Seize the Night): Valerius, romano, cheio de "não me toques", agarrado às tradições, Tabitha, uma mulher gótica, sem os "não me toques" e dona de uma sex shop, não podia ser um par mais diferente. É neste livro que a história muda, há acontecimentos que irão transformar todos, foi dos livros mais intensos que li, foi dos livros que me levou lágrimas aos olhos.

 

8º - Pecados na Noite (Sins of the Night): Alexion e Danger, foi um livro diferente, sei que para muitos leitores o livro foi fraco sem a emoção e a adrenalina que o anterior tinha porém para mim foi perfeito por isso. Depois de sair de um livro que nos leva ao rubro, é muito bom entrar num mar calmo e azul. Lex é alguém muito especial, alguém que me fez sentir um enorme carinho. É neste livro que vejo a grandeza, o enorme coração de Acheron.

 

9º - À Solta na Noite (Unleash the Night): segundo livro de um Were-Hunter. Wren mais um "bichinho" que me chegou ao coração, somos incapazes que não ter um carinho especial por ele e Maggie, mulher à altura deste homem. Neste livro volta a aparecer uma das personagens que mais me despertou a curiosidade, sem contar com o Ash, Savitar o enigmático surfista que só ama duas pessoas no mundo e cá para mim sei quem são. É um livro que me surpreende no final, não estando nada à espera do que aconteceu.

 

10º - O Lado Negro da Lua (Dark Side of the Moon): terceiro livro de um Were-Hunter, porém Ravyn também é predador da noite, pois vendeu a sua alma à Artemis quando da sua morte e Susan, jornalista. Neste livro o que mais gostei foi da personagem feminina, ela era mordaz, irónica e de uma grande personalidade, assim como alérgica a gatos... Pior é que Ravyn transforma-se em gato!

 

11º - O Caçador de Sonhos (The Dream-Hunter): primeiro livro de um Dream-Hunter, aqui conheci uma personagem, ainda que fosse adolescente, que será muito importante no livro da Acheron. Arik foi um Oneroi, deus dos sonhos porém depois de um acto, provocado por ele ou não, passa a ser um dos piores skotos, podesse dizer que é um deus renegado e Geary, uma humana arqueóloga, que o seu objectivo de vida é descobri a Atlântida.

 

12º - O Diabo Também Chora (Devil May Cry): Sin, deus atraiçoado, roubado. E quem cometeu tal acto será alguém que estará bem ou mal, ligado a ele, Katra filha de uma pessoa muito especial. Há momentos neste livro de um enorme carinho e amor, há encontros, há recriminações e desespero. Um maravilhoso livro. Neste livro apareceu o protagonista do 14º livro, uma personagem que nos deixou com água na boca, e com uma vontade enorme de ter o livro nas mão.

 

13º - À Luz da Meia-Noite (Upon the Midnight Clear): Adron e Leta irei falar dele, no próximo post. 

 

15º - Acheron (Acheron): Acheron (Ash para os amigo) e Tory. Um livro que merece um post só dele, só digo que foi um dos livros mais intensos que li.